Eu cresço
no amor por meu caminho bem pessoal,
por minhas limitações.
Olho cada vez menos
para o que outros têm ou conseguem fazer.
Eu me aceito como sou.
Eu começo
a viver também
no que antes era um vazio.
Aprovo o modelo de minha vida
com seus farrapos e lacunas,
com todos os seus disparates e contradições.
Eu me identifico
com o que eu sou.
Não me amaldiçoo mais.
Eu entro num relacionamento amoroso
com o que invariavelmente sou.
Eu me ouço e me atendo
em meus desejos.
SCHAFFER, Ulrich. Crescer, amadurecer: poemas meditativos. 2. ed. São Paulo: Antroposófica. 2008, p. 43.