DO MASCULINO E FEMININO FERIDOS AO SER HUMANO TRANSRELIGIOSO

masculino e feminaino feridosMASCULINO FERIDO

O homem refém de seu auto-esquecimento…
– Não se abre emocionalmente.
– Busca no excesso de trabalho uma fuga de seus sentimentos.
– Tem medo que um laço afetivo exponha sua imaturidade emocional.
– Anseia por liberdade como os garotos anseiam por férias escolares.
– Sente-se ameaçado a cada cobrança por uma atitude madura.
– Confunde conta bancária com estatura na vida.
– Confunde potência com ereção, amor com sedução e entrega com paixão.
– Prefere penetrar a tocar.
– Sabe que “comer uma mulher” é menos difícil do que amá-la.
– Sabe também que ser filho, marido e pai é menos difícil do que ser um homem.
– Racionaliza quando o coração pede entrega.
– Prefere o silêncio evasivo à palavra que expõe.
– Não tem tempo para ouvir, para enxergar, para falar. Ele mora em algum lugar de seu medo em amar e ser amado.
– Tornou-se um abandonador contumaz.

FEMININO FERIDO

A mulher distraída de si…
– …e ressentida com os abandonos sofridos se esquiva de uma relação ou se prepara para um revide.
– Sua carência a faz confundir homem com menino.
– Na nigth, indo à caça, ela perde a noção de seus sentimentos e é refém de desejos ilícitos a alma.
– Seu anseio em formar uma família pode torná-la descuidada na construção de seu feminino.
– Para não perder seu companheiro “torna-o” dependente emocional.
– Usa de manipulação para reter seu homem.
– A língua de uma mulher mal amada é serpente no cio.
– Suas menstruações carregam um grito de dor. Dor dos maus tratos seus e de seus homens que a amaram desajeitadamente e hoje moram em sua memória ancestral.
– O medo do abandono a faz submeter-se a desqualificações.
– A espera interminável pelo encontro traz uma ansiedade devoradora e a angústia lhe rouba a clareza.
– A mulher fálica vive seu exílio. Sem útero, sem seios, sem vagina busca um gozo de poder. O trabalho excessivo é seu confinamento e a independência financeira, a sua defesa.
– A mulher sem seus instintos é presa fácil de um masculino predador.
– Uma mulher frustrada é uma devastação em busca de seu destino.
– A esposa que não se fez mulher e a mãe que também não se fez mulher imporão ao homem dias repletos de vazio.

SER HUMANO TRANSRELIGIOSO

O que é necessário saber?

Um processo em aberto
– Conhecer os seus sentimentos
– Ser honesto em sua busca de tornar-se quem de fato é
– Estruturar-se emocional e materialmente
– Submeter o mental à Experiência
– Não projetar seu poder anímico em terceiros
– Acolher, nutrir e manifestar os “eus” que o constituem
– Honrar o Bom Combate de alinhar o ego ao Ser
– Usufruir o Agora como alguém que chegou ao Presente
– Compartilhar aquilo que você vem se tornando
– Sentir-se corresponsável pelo entorno
– Fazer de seus atos as núpcias entre sua descendência estelar e seu Instante de humanidade
– E que toda experiência lhe verticalize na relação Céu – Terra

fonte do texto:
SEIXAS, Sérgio; FRANKLIN, Lygia. Cultura e arrebatamento [blog de Sérgio Seixas e Lygia Franklin (http://sergioseixas-lygiafranklin.blogspot.com/)]. Acesso em ago 2019.

fonte da imagem:
TERRA DE RUDÁ. Amor singelo. Disponível em http://terraderuda.org.br/2014/galeria/amor-singelo-2/attachment/dsc05835/. Acesso em ago 2019.